AGAP: Fernando Pessoa

A minha experiência nestas andanças diz-me que juntar a Astrologia com a Poesia é um projeto arriscado. Mas qualquer criador sabe que tem de viver como as flores: dar perfume, mesmo que poucos (ou nenhuns) apareçam para o apreciar. Um dia, as pessoas sensíveis reconhecerão que estas duas artes formam uma parceria simbiótica, plena de potencialidades. 

Que eu saiba, Fernando Pessoa foi único poeta português que intuiu esse potencial. Tanto assim que Raphael Baldaya – o seu heterónimo para a astrologia –  calculou os mapas dos seus colegas poetas Álvaro de Campos, Alberto Caeiro e Ricardo Reis.

Fernando Pessoa nasceu em 1888, em Lisboa; eu só cheguei à capital 60 anos depois, em 1948. Quer isto dizer que não pudemos trocar impressões, por exemplo, sobre o nosso signo solar (Gémeos) ou sobre Escorpião – que é o signo do Ascendente dele e o signo da minha LuaEsta página foi criada com o intuito de colmatar, tanto quanto for possível, a falta dessa convivência com o multifacetado poeta, um alfacinha de gema como eu.

Nos doze poemas de “Mar Português”, do  livro Mensagem, Fernando Pessoa fala sobre as grandes figuras dos Descobrimentos portugueses. Quem não conhece “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”? Todavia, camuflou os doze signos zodiacais nesses doze poemas. E fê-lo tão magistralmente que nem os próprios astrólogos, ao longo do tempo, se aperceberam.

Sabendo isto, importa descobrir o que, astrologicamente falando, neles se esconde. Foi o que procurei fazer em A Astrologia em ‘Mar Português‘ (do livro ‘Mensagem’ de Fernando Pessoa). Trata-se de texto de 1998, revisto e publicado em 2022.

Se souberes de outros poetas/astrólogos
que
tenham feito “gestos astrolo-poéticos”, avisa-me.
Obrigado.

Sítios sobre Fernando Pessoa
Fernando Pessoa e Ofélia Queiroz: 100 anos de amor (1919-2019)